Falamos na semana passada sobre a energia yin, passiva e
ativa. Da mesma forma como temos de ser equilibrados em nosso yin (sombra),
precisamos ser equilibrados em nosso yang (luz). Um bom arquétipo para o nosso
yang é a do guarda-costas. Ele representa o aspecto de nós mesmos que nos
protege. Não apenas a nossa pessoa física, mas a integridade de nossas almas.
O aspecto yang pode ser visto quando o guarda-costas der
um passo à frente para bloquear ativamente algo impróprio. Através de sua forte
ação, o guarda-costas impede o dano que poderia ocorrer de outra forma. Mas, se
o nosso yang está sempre ativo, o que acontece? Nada pode entrar em nosso
espaço. Quando estamos fora de equilíbrio, o resultado final raramente é o que
desejamos.
Precisamos do yang passivo também. Este aspecto pode ser
visto quando o guarda-costas está calmamente observando em segundo plano. Ele é
intensamente focado e presta atenção em todos os sinais de que ele precisa para
mudar, mas até que o sinal chegue, ele espera.
A energia passiva yang é uma presença constante e
reconfortante. Sabemos que, com essa energia em nosso espaço, sabemos que
estamos sempre seguros, porque o que era passivo ficará ativo quando
necessário.
É através do yin yang equilibrados que somos capazes de
saber quando usar o nosso poder e de forma mais eficaz em que usá-lo. É esse
equilíbrio que nos dá habilidade.
Entre yin yang ativa e passiva, somos capazes de combinar
as harmonias criativas do universo e assim dançar com ele em nossas
co-criações.
Estamos todos yin yang. Ao compreendê-los melhor somos
mais capazes de manter o nosso próprio equilíbrio e, assim, o equilíbrio de
nossa essência.
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